quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Entrevista

Atividade: Entrevistar uma professora que atua na educação básica há mais de 20 anos.

   A entrevista foi realizada no dia 10 de outubro de 2013, com a professora M.A.F., do ensino fundamental I (2° Ano).
   A professora relata que quando começou o curso de Pedagogia sua expectativa era a de ter um bom salário e ter uma boa profissão. Em sua primeira aula estava insegura, mas sabia que tinha competência para estar ali.
   No início de sua formação o que estava em alta era o ensino tradicional, havia muitas discussões sobre o ensino. Hoje as mudanças são grandes, alfabetizar pelo método do letramento é bem diferente e eficaz. Quando começou sua carreira era mais complicado por não haver tantos recursos, atualmente é bem mais fácil dar aulas com tantos recursos disponíveis que jamais pensou ter.
   Perguntamos a ela como era falar sobre sexualidade há vinte anos, e ela disse que não se falava sobre esse assunto, já hoje recebe orientação de como trabalhar o assunto em sala de aula.
   Quando questionada sobre o planejamento disse que a mudança não foi tão grande e que o planejamento atual teve que ser ampliado, anexando ao PL alem dos conteúdos e metodologias, os recursos, as avaliações. Ainda acrescenta que os objetivos viraram direitos de aprendizagem.
  Com toda tecnologia disponível a professora não entende porque os alunos de hoje são mais desinteressados em estudar, enquanto que há vinte anos as crianças não tinham tantas novidades e eram interessadas nas atividades escolares. “Hoje as crianças não gostam de escrever nem de pensar”, diz a professora com uma expressão de tristeza.
   Quando indagada sobre a violência na escola, disse que nunca foi alvo de nenhum aluno e que nunca precisou se afastar de suas atividades, nem mesmo por motivo de doença, apenas licença maternidade.
   Em relação à inclusão de alunos portadores de necessidades especiais não teve nenhuma dificuldade, porque sempre recebeu apoio da equipe pedagógica.
   A professora conclui dizendo que jamais mudaria de profissão e que se sente realizada profissionalmente e na vida pessoal pois conseguiu atingir todos os seus objetivos: se formar constituir uma família, ter sua casa própria e um automóvel.
   E nos deixou um conselho: “Ame o próximo, olhe a criança como criança, um pequeno ser humano que precisa do seu carinho e dedicação nesta fase tão importante do seu desenvolvimento, vocês vão encontrar obstáculos, mas nada que não possam resolver, o sistema é falho, mas se vocês forem pensar nas dificuldades nunca vão ser profissionais por completo, não reclame, a missão é árdua, mas gratificante, boa sorte.”

Fonte da imagem: Spiderpic

Autores:
Patricia D. C. Bittencourt - 7297610763
Keila Aparecida Ferreira - 7246605035
Diva Neuza Felipe - 1299733325
Renilda Espinoza de Lima - 7244595060
Silvania Bizarria dos Santos - 7628711782
Edna Conceição – 7297612749
Fabiana Vieira da Silva - 7250611079
Evanir Pereira Ferreira Bento - 7431674878

Entrevista

Em visita à Escola Municipal Consulesa Margarida Maksoud Trad, onde fomos recebidas pela diretora Srª. Márcia. Solicitamos autorização para entrevistar uma professora.

Ela nos apresentou a professora Telma, uma senhora simpática com muita garra e amor ao seu trabalho.

Com 23 anos de profissão, a professora já lecionou para varias turmas, e nesse ano de 2013 está numa sala do 5º ano D matutino, com 25 alunos, sendo 16 meninas e 09 meninos, sendo um deles PNE (Portador de Necessidades Especiais), e para acompanhá-lo há uma Professora auxiliar, para deslocamento até o banheiro, onde é adaptado com trocador, suporte para equilíbrio, e para ajudá-lo nas atividades em sal e até na hora do lanche.

Quando iniciou ainda muito jovem, nos relata que o ensino era visto com outros olhos, onde havia muito respeito por parte dos alunos e pais.

Escolheu o magistério porque era seu sonho desde criança e também por ser filha de professores, onde tem muito orgulho.

Mesmo hoje com as dificuldades apresentadas nas escolas não se arrependeu de sua escolha profissional.

Nos fala da indisciplina dos alunos, porém sua sala é tranqüila, devido à metodologia e combinados que usa em sua rotina.

Às vezes alguns alunos testam o seu lado profissional e emocional e ela diz que é nessa hora que professores devemos nos manter calmos e profissionais, até para compreender a atitude e o comportamento do aluno.

Às vezes quando a maioria da turma está indisciplinada, não cumprindo os combinados todos ficam sem recreio, e se for um aluno ou outro, somente eles que ficam, inclusive ela, pois os alunos não podem ficar sozinhos em sala.

É um método que funciona, para que os alunos aprendam a respeitar combinados, pois não podem contar com os pais, porque poucos comparecem as reuniões. A maioria dos pais não acompanha seus filhos na vida escolar, ou por desinteresse ou por falta de tempo.

Sendo assim, uma forma do aluno querer chamar a atenção com sua carência, tendo a necessidade de ser visto por alguém.

Em comparação aos anos que iniciou, sabe da grande diferença dos dias atuais.

Acredita que a Educação Escolar e a base para a vida profissional do aluno e que professores precisam aceitar e acompanhar as mudanças, e que sempre vem para a melhoria do processo ensino aprendizagem.


Autores


Cristina Camargo de Melo - RA: 7252615689
Débora Agne Moreira Lucas: 6897348287
Rosineide Nunes de Almeida – RA: 7478702572
Tânia Elaine – RA: 6659364738
Thaynara Rosa Gonçalves – RA: 6622337000
Vanuza Elias Rosa – RA: 6690436064 

Entrevista




Atividade: Entrevistar uma professora que atua na educação básica há mais de 20 anos.  

Almejando sempre o melhor
“Nesses poucos anos em que trabalho vi muitas mudanças, mas poucas tiveram sucesso, pois como sabemos todas as mudanças sempre vem por algum interesse político não pela vontade de melhorar a educação.”

Esta frase acima é da Professora Iraci de Aguiar Sardinha, formação acadêmica em Pedagogia com Pós Graduação em Psicopedagogia, foi recém-contratada em uma escola de tempo integral ela diz que este é o grande desafio nos dias de hoje, e garante que a única saída para essa situação é fazendo o seu melhor, mesmo sabendo que seus recursos são mínimos, mas garantindo amor e responsabilidade no que faz demonstrando e passando adiante esse sentimento para as crianças, pois elas não têm culpa do valor do salário de cada professor, elas nem fazem ideia do que é um salário, mas sim, elas fazem ideia do quanto um professor faria falta na vida delas.

“As mudanças não são muito bem aceitas pelos docentes, pois sabemos que temos colegas que estão acomodados, entra e sai anos e suas aulas continuam as mesmas, é necessário muito estudo e pesquisa. É preciso amar o que você faz e acreditar no ser humano e que você pode fazer a diferença na vida de alguma criança.”

Esta frase a cima é da Professora Maria das Dores Aranega formação acadêmica em Licenciatura Plena em História e Magistério com Pós Graduação em Alfabetização trabalhando a mais de vinte anos com alfabetização. Sua preocupação quando começou a participar de ambiente escolar foi ver alguns colegas docentes usarem sempre o mesmo planejamento, nunca alternando nem com perfis de salas diferentes. Para reverter essa situação acredito que se deva dar um “chá de animo”, de mudanças, de desejos e de tudo que se possa fazer para esses docentes mudarem. Aí entra a parte de investir, pois para crescer em algo se deve investir, investir com palestras, cursos, livros, com o propósito de levar sempre o melhor para dentro de sala, não a mesma coisa como esta professora sempre vê. As escolas podem e devem correr atrás desses investimentos para melhorar seus docentes, vocês verão nitidamente a diferença desses professore se colocarem em prática esses investimentos. O resultado seria alunos mais interessados em aprender, pois a aula seria melhor preparada para aquele tipo de aluno, aquele tipo de conteúdo, e sim, aulas mais animadas, pois quando o professor tem a certeza e domínio daquele conteúdo sua aula sem sombra de dúvida rende mil vezes melhor, seria uma aula mais atualizada com os acontecimentos de fora, com mais recursos dentro de sala mesmo que sejam mínimos mas faz toda a diferença, pois a criança se interessa quando vê e pega, usa todos os seus sentidos para aprender, não só o ouvir, a grande educadora Maria Montessori já nos comprovou isso a muito tempo atrás, com certeza tudo isso chamará a atenção da criança e ajudará quanto a disciplina em sala de aula e será muito mais fácil dar aula em uma ambiente assim, com alunos interessados em seu conteúdo.

Vamos nos colocar no lugar das crianças, só assim alcançaremos o nosso grande objetivo. Caro leitor expomos aqui alguns dos problemas e solução que hoje existem dentro das escolas, e vocês dentro das casas o que andam fazendo para nos ajudar dentro das salas de aula?
 


Autores:

Andressa Santana – 6452314697
Marli Pereira – 6814012417
Maria Claudionora – 6820471757
Nathália Gomes – 6820474594
Taissa Melina – 6818437155
Thais Volponi – 6451306978

Entrevista

Atividade: Entrevistar uma professora que atua na educação básica há mais de 20 anos.
 
Sou professora há mais de 20 anos quando conheci a pedagogia achei interessante! Então resolvi começar a estudar.

Não tive outra profissão, assim que comecei a lecionar não encontrei dificuldades, então me apaixonei mais ainda com arte de educar. Posso dizer com toda certeza que amo o que faço.

De quando me formei até agora mudou pouca coisa. Os profissionais estão mais capacitados, buscando sempre se aperfeiçoar para atender o máximo possível as necessidades de seus alunos. Mais por outro lado as estruturas, espaços físicos nem sempre atendem as necessidades, faltam equipamentos, materiais, projetos pedagógicos entre outras coisas. Como em toda profissão sempre esperamos o melhor, comigo não é diferente, esperava escolas integrais atendendo os alunos nas suas dificuldades de aprendizagem com atividades diferenciadas. Hoje já existem algumas escolas com estes projetos, mais ainda há muito para melhorar.

Eu gostaria que as escolas tivessem mais foco na aprendizagem e no crescimento do educando, porque os alunos de hoje precisam ter uma boa educação para obter uma boa formação, alcançando assim seus objetivos, necessidades pessoais e também profissional. Mais também é indispensável o acompanhamento da família.

Autores:
Angela Soares – RA 7093584170
Jéssica Caroline Borges – RA 7246602667
Jéssica da Silva Nascimento – RA 7082563685
Patricia Quido Burton – RA 7415626985
Roseli Domingues de Carvalho – RA 7087576005
Thaynara Torres – RA 7479703729
Viviane Pereira – RA 7479703129