quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Piaget, Emilia Ferreiro e Vygotsky

Piaget - Desde muito cedo Jean Piaget demonstrou sua capacidade de observação. Formado em Biologia interessou-se por pesquisar sobre o desenvolvimento do conhecimento nos seres humanos. As teorias de Jean Piaget, portanto, tentam nos explicar como se desenvolve a inteligência nos seres humanos. Daí o nome dado a sua ciência de Epistemologia Genética, que é entendida como o estudo dos mecanismos do aumento dos conhecimentos. Desde que se interessou por desvendar o desenvolvimento da inteligência humana, Piaget trabalhou compulsivamente em seu objetivo, até às vésperas de sua morte, em 1980, aos oitenta e quatro anos, deixando escrito aproximadamente setenta livros e mais de quatrocentos artigos. 

Emília Ferreiro se tornou uma espécie de referência para o ensino brasileiro e seu nome passou a ser ligado ao construtivismo, campo de estudo inaugurado pelas descobertas a que chegou o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) na investigação dos processos de aquisição e elaboração de conhecimento pela criança – ou seja, de que modo ela aprende. Suas pesquisas, que estudou e trabalhou com Piaget, concentram o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita. Tanto as descobertas de Piaget como as de Emília levam à conclusão de que as crianças têm um papel ativo no aprendizado. Elas constroem o próprio conhecimento – daí a palavra construtivismo. A principal implicação dessa conclusão para a prática escolar é transferir o foco da escola – e da alfabetização em particular – do conteúdo ensinado para o sujeito que aprende, ou seja, o aluno. 

Lev S. Vygotsky (1896-1934), professor e pesquisador foi contemporâneo de Piaget, e nasceu em 17 de novembro de 1896, morreu de tuberculose aos 37 anos. Construiu a sua teoria tendo por base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio histórico, enfatizando o papel da linguagem e da aprendizagem nesse desenvolvimento, sendo essa teoria considerada histórico-social. A sua questão central é a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio. As concepções de Vygotsky sobre o processo de formação de conceitos remetem às relações entre pensamento e linguagem, à questão cultural no processo de construção de significados pelos indivíduos e ao papel da escola na transmissão de conhecimento, que é de natureza diferente daqueles aprendidos na vida quotidiana. Propõe uma visão de formação das funções psíquicas superiores. O aluno não é somente o sujeito da aprendizagem, mas aquele que aprende junto ao outro, o que o seu grupo social produz, tal como: valores, linguagem e o próprio conhecimento.

Fontes dos textos:
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/per09.htm
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/emilia-ferreiro-306969.shtml
http://didierpsicopedagogia.blogspot.com.br/2009/07/teoria-construtivista.html

Fonte da imagem:
http://adrianaoliveiralima.blogspot.com.br/search/label/alfabetiza%C3%A7%C3%A3o
%20construtivista

Autores:
Diva Neuza Felipe 1299733325
Evanir Pereira Ferreira Bento 7431674878
Fabiana Vieira da Silva 7250611079
Keila Aparecida Ferreira 7246605035
Patrícia D. C. Bittencourt 7297610763
Renilda Espinoza de Lima 7244595060
Silvania Bizarria dos Santos 7628711782

Entrevista

Centro Educacional Paulo de Tarso, Professora e Coordenadora Neuza Maria Leão, trabalha na escola como Coordenadora Pedagógica ha dois anos no período vespertino, e no período matutino como professora da Escola Municipal Gonçalina Faustina de Oliveira, há 19 anos.

No seu ponto de vista como está o ensino de hoje? 
O ensino nos dias de hoje está precário, os alunos não respeitam os professores, há 10 anos o professor era um ídolo era como parte da família, tinha liberdade de expressão.

O que você acha que mudou no ensino que gera polêmica?
O que mais gera polêmica nas escolas de hoje é a falta de interesse e respeito com o educador que torna o trabalho de educar e ensinar árduo.

O que mudou no ensino nesses últimos anos?
As tecnologias e vários meios de comunicação para o ensino, como o acesso a internet.

O que te torna um educador?
O principal motivo de ser educadora é um sonho realizado, estudei, me especializei para buscar melhor didática de ensino aos meus alunos para que a aula não seja desgastante e desinteressante, busco leitura, dinâmica para os que possui dificuldades maiores. Inclusive temos um trabalho de leitura onde o aluno lê um livro por bimestre, para melhorar seu desempenho.

Trabalhar com criança é muito bom, aprendemos junto a eles o que buscamos como profissionais de ensino, nossa escola tem exposições com artes que eles fazem em material reciclável, temos teatro, jogos pedagógicos, passeios de ciências e muitas outras atividades para que o aluno prenda sua atenção aos estudos, não tenho alunos especiais, mas seria interessante aprender também junto a eles, meu projeto de ensino busca realização de pai, professor e aluno para que juntos possamos caminhar a níveis de ensino sem que deixamos algo para trás, tenho critérios de avaliação como cadernos, participação, interação com a aula para que nada que o aluno transmita seja em vão, meu método de ensino é esse e desde já agradeço por ser escolhida para entrevista e que sirva como exemplo que ensinar e algo muito amplo onde o professor nunca deixa de aprender.

Autores:
Alexandre Rodrigues Barbosa RA: 7226710015 1ºA
Cristina Isabel Gomes Arguello RA: 7248585050 1ª A
Edeves De Carvalho Nunes RA: 7479689124 1ºA
Letícia Da Silva Ataíde RA: 6894525815 1ºA
Mariana Rezende RA: 6827454944 2º B
Nathaly Souza RA: 7476688562 2ºB
Tatiane Cáceres Leandro RA: 7035531163 2ºB

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Mapa: Axiologia

Confira algumas ideias de Axiologia








Autores

Patricia D. C. Bittencourt - 7297610763
Keila Aparecida Ferreira - 7246605035
Diva Neuza Felipe - 1299733325
Renilda Espinoza de Lima - 7244595060
Silvania Bizarria dos Santos - 7628711782
Fabiana Vieira da Silva - 7250611079
Evanir Pereira Ferreira Bento - 7431674878

Entrevista

Atividade: Entrevistar uma professora que atua na educação básica há mais de 20 anos.
Entrevistamos uma professora com 21 anos de profissão, começou a lecionar na educação infantil e também ministrou aulas de reforço. Atua ainda na educação infantil e também é diretora de um CEINF. Aprendemos que como educadora temos que agir de uma forma paciente, educando os alunos para que possam aprender e se sentir úteis para seguir no âmbito escolar. Também devemos ter cuidados com comportamento dos alunos em sala de aula, para que possamos encaminhar ao especialista para que possa receber os tratamentos certos.

Devemos transmitir conhecimento do que já aprendemos tanto para o conhecimento do aluno como para a vida e o cotidiano, interagindo com as crianças.

Observando também que na educação existem diversas formas para o aprendizado do aluno, como por exemplo, jogos diferenciados, e devemos sempre procurar conhecer cada aluno e manter a família informada de todos os assuntos que acontecem em sala de aula, inclusive o comportamento que o aluno tem na mesma.

Autores: 
Luciene da Silva 6655361367
Kenia Barbosa 6654396587
Luana S. Ortiz 7092577058
Isis Duarte 7629712432

Entrevista


Atividade: Entrevistar uma professora que atua na educação básica há mais de 20 anos.
 
"É sabido o quanto tem sido, a cada dia, mais e mais desafiador o trabalho docente e, isso se deve a diversos fatores como a falta de acompanhamento dos pais, que, muitas vezes reflete no comportamento agressivo das crianças. A formação desse profissional que em decorrência das necessidades dos alunos deve atuar também como psicólogo e de outros fatores que contribuem ate mesmo para a evasão escolar e para os elevados índices de reprovação. Nesse sentido é importante que tanto os pais quanto as crianças compreendam que sala de aula é um local onde deveriam acontecer momentos de manifestação de opiniões e de constante aprendizado, mas que, infelizmente o professor se ocupa em educar, ou seja, ensinar princípios e dar limites as crianças, ao invés de ensinar que é a função pelo qual tem formação acadêmica." 

Segundo a professora especialista Rosângela de Almeida Cabral, formada em Pedagogia e pós-graduada em Educação Especial, no início de sua carreira, há 24 anos ela pensava que entraria na educação com o poder de mudar o mundo, já que, como "professora" , o que lhe dava status privilegiado, na época, tinha o reconhecimento da sociedade e o respaldo em lei para sua atuação e para a cobrança das responsabilidades cabíveis aos pais e aos alunos. 
No entanto, hoje o grande desafio é conviver com pais ausentes e a era da tecnologia que se resume em descaso com a educação e indisciplina na sala de aula. Hoje faltando apenas um ano para que a professora conclua sua docência e se aposente ela relembra os bons momentos da sua carreira, os desafios e conquistas que ao longo dos anos nosso país teve com relação a educação. Defende ainda que estamos no caminho para um patamar elevado, porém, muita carência é observada no que diz respeito aos recursos didáticos, tempo para planejar boas aulas e ate mesmo na remuneração desses profissionais. Contudo a necessidade de ensinar bate a nossa porta e devemos nos valer dos grandes teóricos e pensadores, investigar o nível da turma, criar estratégias de ensino e aprendizagem, avaliando sistematicamente nosso aluno de forma que o privilegie nas suas habilidades .


Já a professora Franciele Salazar, formada em Pedagogia e pós-graduada em alfabetização há 9 anos, diz que hoje em dia as coisas estão muito diferente, as crianças estão mais espertas e trazem com elas uma bagagem de conhecimento diferente do passado, pois estamos na era da tecnologia. Por causa de muitas mudanças sofridas na sociedade hoje as crianças estão crescendo sem certos valores. Muitos pais devido à correria do dia a dia não têm acompanhado no seu desenvolvimento escolar, tem deixado para a escola fazer a maioria da sua obrigação, e isso o professor se torna um multifuncional. Ela também concorda que hoje o profissional esta sendo desvalorizado pelos governantes, mas apesar de que para ser um professor tem que amar o que faz e enfrentar obstáculos, o que ela tem feitos todos esses anos. Ela diz: “Não se pode ser professora de crianças pequenas sem se apaixonar por pequenas coisas que elas fazem.” Essa é uma filosofia em meu trabalho, com certeza a paixão, nos motiva a buscar sempre como pressuposto de aprimorar e redirecionar nossa pratica.

Autores:

Anicarly -- RA: 7415634305,
Estellen Cristina Meza -- RA: 6660420995,
Fabiana Silvério Pena Selles -- RA: 7419636741,
Geisy Souza Nascimento Pena -- RA: 7087564015,
Maria da Silva Rosa -- RA: 6653387980,
Rosinei Neia Machado -- RA: 6657329642,
Silvana Medina Vieira -- RA: 6657411308

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Entrevista


Atividade: Entrevistar uma professora que atua na educação básica há mais de 20 anos.

"A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida."
JOHN DEWEY

Entrevista realizada com a Professora SANDRA REGINA HEYN, que atua a 20 anos como professora, e ao ser indagada sobre o que é educar, a professora respondeu que segundo Piaget, educar seria estimular a estruturação das formas motora, verbal e mental do aluno. Mas nos dias atuais, acredito que educar seja preparar o aluno/jovem para o mundo em que vive. Dar noção de cidadania e ensiná-lo a respeitar a si mesmo e aos outros. Seria ajudar a construir um ser. Um ser humano pensante, crítico e com limites.

Foi questionado como ela lida com a falta de respeito que os alunos de hoje têm com os profissionais da educação, relatou que, para ela, acima de tudo tem que ter amor pelo que faz. O amor pela profissão é a chave para lidar com esses jovens sem limites. Na verdade, eles estão abandonados pela família e quando se sentem amados e respeitados, por mais duros que sejam, consegue-se tocar em seus corações. Entretanto, para tudo há exceções, e algumas vezes, não se consegue o objetivo, mas o importante é ter serenidade e “jogo de cintura” para não estressar.

A professora mencionou ainda como vê a educação nos dias atuais no que diz respeito à formação docente, que acredita que os formadores de hoje estão vindo de acordo com o que é oferecido. Que infelizmente a educação, no que diz respeito à qualidade de ensino, deixa muito a desejar. Os interesses políticos tomaram conta da formação educacional desde o ensino fundamental ao nível acadêmico. Os bons profissionais da educação ou já se aposentaram ou estão em vias de fazê-lo. Portanto, os que estão no mercado não tiveram boa qualidade de ensino como os anteriores. Ainda há o fato de que muitos atuam na área por ter sido a única opção que tiveram. Como disse anteriormente, quando se ama o que faz, você tem a chave. Você busca, corre atrás, estuda sozinho. O aprimoramento vem conforme você se envolve naquilo que faz. Entretanto, se não gosta do que faz e ainda soma-se à má formação, não tem como formar outros cidadãos com boa qualidade.


Entrevista

Atividade: Entrevistar uma professora que atua na educação básica há mais de 20 anos. 
 
A professora Eva Vieira de Jesus Francisco do 2° ano da Escola Professora Elizabel Maria Gomes Salles informa que há 28 anos é professora na mesma escola e sempre na mesma série. A organização é sempre determinada em fileiras, proporcionando sempre uma interação entre o professor e os alunos, e assim a professora sempre pode fazer atividades em grupos ou em duplas. A professora sempre organiza a sala de forma em que os alunos que tem facilidade de aprendizagem com os que tem dificuldades, assim sempre ajudando os alunos com dificuldade a se organizar.

Nos dias de hoje os alunos já vem dos ceinfs com alguma aprendizagem, então o trabalho e a educação facilitou em todos os planos. A participação dos pais há dez era muito maior, pois as mães não trabalhavam e conseguiam acompanhar melhor a vida escolar dos seus filhos, hoje as mães trabalham muito e não acompanham as atividades dos filhos durante o ano letivo, nem mesmo quando solicitado a presença.

Segundo a professora Eva há dez anos atrás as escolas não ofereciam tantos recursos como hoje. A escola está a cada dia mais preparando os professores com formações e cursos facilitando os planejamentos.

“Hoje eu Eva estou satisfeita com a educação pois estamos com acesso a muitos recursos facilitando o trabalho com as crianças”.


Autores:

CRISTIANE DE FALCHI FREITAS RA 6895521414
DANIELLY DA SILVA MACEDO RA 7093585485
ROSILENE CARLOS AQUINO RA 7420674031
SUELEN DA SILVA SOUZA RA 6267241750
TATIANA R. NOGUEIRA FRUTUOSO RA 7093578195
VALQUIRIA COSTA DUARTE RA 7475684034

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Entrevista

 
A professora Edna de Sousa Fernandes da Silva tem 26 anos de profissão como professora. Ela diz que desde criança sempre quis ser professora, com 13 anos ela dava aula para as crianças da rua onde morava. Já se aposentou, mas não pensa em parar tão cedo.

Quando iniciou sua carreira a metodologia ainda era o tradicional. Passou 20 anos em uma escola católica no Rio de Janeiro onde o tradicional tinha prioridade. Ainda tem arraigado em sua vida profissional o tradicional, mas gosta muito de desafios, procura aprender todos os dias. Com a nova metodologia aplicada hoje, busca sempre estar atualizada. Qualquer metodologia para dar certo, em primeiro lugar, deve estar embasada na disciplina e compromisso, tanto do educador, do educando e da família, pois só haverá aprendizagem com disciplina e parceria entre escola e a família.

Quanto a inclusão, pensa que precisamos (educadores) muito de ajuda nesse aspecto. O perigo da inclusão é a escola acabar sendo apenas um depósito de crianças. O educador precisa de respaldo e capacitação para lidar com as diferenças.

O que mais a preoculpa em relação a indisciplina é ver que por trás existe um grande conflito familiar. Por isso, o educador precisa manter relação interpessoal com seus alunos. Por experiência em alguns casos que vivenciou vê que este é o caminho.

Com certeza o novo sempre nos deixa inseguros. O educando quando inicia o ano letivo, mesmo sendo aluno da escola, vem com muitas expectativas e cabe aos educadores tornar essa adaptação a mais tranquila possível.

E sobre bullying, nunca enfrentou casos muito sérios. Talvez seja porque leciona para uma faixa etária que não vê as diferenças com tanto preconceito. Mas tem o costume de estar sempre falando aos alunos que temos que tratar o outro como gostaríamos de ser tratados.

A criança e até o adulto quando trata o outro de modo inapropriado, tem o hábito de dizer que está brincando. Então, sempre repete que brincadeira é para divertir as duas partes.

Professora Edna de Sousa Fernandes da Silva, leciona para os 5° anos, no Colégio Cecamp em Campo Grande.

Autores:
Claudia Marcia dos Santos Pires 7089572157
Ana Paula Vieira da Silva 7247592246
Dayana Rosa da Silva 7087565863
Jéssica Reis Benites 7250606452
Luciano Abel de Carvalho Nunes 7419668712
Roberta Dias Medino Nunes 7419670435