Chamar a professora de “tia” ou exclamar com reverência, que “o magistério é um sacerdócio” são maneiras semelhantes de depreciação do trabalho do mestre.
A atividade profissional merece ser respeitada principalmente sob o aspecto do trabalho realizado, e não como ocupação desinteressada, amorosa ou mística.
Esse costume de chamar a professora de “tia” nos faz lembrar a feminização do magistério, pois sempre foi uma função desprestigiada e com baixa remuneração, desvalorizada pela sociedade sexista.
A atividade profissional merece ser respeitada principalmente sob o aspecto do trabalho realizado, e não como ocupação desinteressada, amorosa ou mística.
Esse costume de chamar a professora de “tia” nos faz lembrar a feminização do magistério, pois sempre foi uma função desprestigiada e com baixa remuneração, desvalorizada pela sociedade sexista.
“Em toda a história da escolarização, nunca se exigiu tanto da escola e dos professores quanto nos últimos anos. Essa pressão é decorrente, em primeiro lugar, do desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação e, em segundo lugar, das rápidas transformações do processo de trabalho e de produção da cultura. A educação e o trabalho docente passaram então a ser considerados peças – chave na formação do novo profissional do mundo informatizado e globalizado”. (FREITAS, 2005)
O descaso em preparar um mestre era tanto, que houve ainda a acolhida de professores sem formação, alegando que não havia necessidade de nenhum método pedagógico específico.
No regime capitalista em que nossa sociedade vive, infelizmente a educação não é a alavanca da transformação social. No Brasil onde o que predomina é a relação capital/trabalho, a educação fica pra segundo plano, assim como a saúde e o bem estar.
Ainda hoje, em pleno século XXI, vivemos em conflito com o que realmente é prioridade para o ser humano. Pessoas deixam de aprender mais para ganhar um pouco mais, ou ainda suprir algumas necessidades fisiológicas e deixam de buscar para si e para os seus um futuro mais humano, mais digno. E, o que os governos querem é realmente isso, que as pessoas não aprendam sobre seus direitos, o que podem ou não, eles querem uma sociedade sem expectativas, sem ideais.
Referências bibliográficas:
ARANHA,
Maria Lucia Arruda. Filosofia da
Educação. São Paulo, Moderna, 2006.
Fonte da imagem: Mister tube
Autores:
Claudia Marcia dos Santos Pires 7089572157
Ana Paula Vieira da Silva 7247592246
Dayana Rosa da Silva 7087565863
Jéssica Reis Benites 7250606452
Luciano Abel de Carvalho Nunes 7419668712
Roberta Dias Medino Nunes 7419670435
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